quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Esperamos vocês!!
Apreciem a música Pelotense!
Até lá!



quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

ILHAS DE MIM

Não há nada de mim que tu não saibas
Meus vãos
Meus anseios
Minhas entranhas
Meus silêncios
E até mesmo
Meus atalhos
Quando viajo pelas ilhas de mim
Mas quando meu peito se aperta
Que haja sempre mar
Pra me saber
E me fazer
Desafogar
Ana Mascarenhas – 18/12/2013

domingo, 8 de dezembro de 2013


Linda canção de Joyce....bela interpretação também...
MISTÉRIOS
Afinal, quem não precisa aprender os mistérios do mundo?
Curtam sem  moderação!


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O ALENTO DA FERRUGEM
Com o passar do tempo
Algumas pessoas
Vão mostrando suas garras
Garras afiadas de ganância
Garras afiadas de vaidade
Garras afiadas de poder
Até que a máscara cai
E as verdades vão se desvelando
Dia após dia
A face do anjo
Se contorcendo
Harmonia que desvanece
Paz que se transforma em guerra
De egos e vaidades
Que traiçoeiramente
Vão carcomendo tudo
Destilando veneno
Sugando energia
Deixando no dia
 Um rastro de insatisfação, insegurança e medo
Quando tudo poderia ser feito
De sentimentos
Que agregassem
Simplesmente
Cumplicidade, riso, verdade, leveza, confiança
E paz
Mas não há alívio
E o veneno segue escorrendo
Silenciosamente
Em nossas entranhas
Corroendo, corroendo, corroendo
Como a ferrugem
 Que corrói os trilhos
Deformando o destino
Que em vão
Tenta abrir suas asas
Sobre um abismo

Ana Mascarenhas – 04/12/2013














terça-feira, 5 de novembro de 2013

Três anos, Três meses e o Infinito
O amor é mesmo raro
Tece suas rendas de ternura
E se aloja inesperadamente
Mar aberto
Emoções velejando verdades
Duras
Cruas
Sedentas
O barulho da chuva em nós
O barulho da chuva na vidraça
A calçada a nossa espera em algumas noites do verão que se aproxima
O amor se convertendo em confiança
A confiança se convertendo em mais amor
A distância que não afasta
A tua mão sobre a minha
Mais livros sobre o balcão
Um copo de rum
Uma pedra de gelo
A tua voz embargada recitando um poema
Um filme pela metade
Uma paixão que verte
Um querer que deságua
Meu olhar enternecido
Diante das coisas simples
Que nos entornam
E nos agradam
E nos fazem
Até hoje
Estar aqui
De mãos dadas
Vislumbrando o infinito
Do nosso querer
Do tamanho do mar

Ana Mascarenhas – 05/11/2013






sábado, 26 de outubro de 2013

MEUS MEDOS E RENDAS VERTENDO DO ESPELHO

Quando paro diante do espelho
Não sou eu quem me vejo
O espelho é quem me vê
E mostra tudo aquilo que sou
Emoções que refletem a alma
A realidade sulcando a pele
Fazendo verter de mim
Rugidos de tempestade
Ou nuances de por do sol
O espelho é o único que conhece
Todas as minhas dobras
Todas as minhas arestas
Todos os meus vincos
O espelho não encobre nada de mim
O espelho quando me vê revela
A delicadeza das rendas tocando meus medos
Rendas que desvelam meus desassossegos mais escondidos
Aqueles que nem eu mesma sei
 Em que vãos de mim se escondem

Ana Mascarenhas – 26/10/2013










domingo, 20 de outubro de 2013

AMOR SEM AMARRAS
Lá vem a vida
Zombando de mim outra vez
Me fazendo viver
O que nunca pensei
Me fazendo querer o que nunca quis
Amor sem amarras
O vento me leva ao teu encontro
O nosso amor me chama
Pra navegar mar adentro
Sem destino
Mesmo sem saber o que ainda resta de nós dois
Enquanto a lua sorri dizendo sim
Eu sigo divagando no teu amor
Num devaneio feliz
De vulcões no peito
E pássaros na alma
Um desejo imensurável de ficar
Ainda que meus medos digam não
Aceito meus medos
Eles fazem parte de mim
E ao aceitá-los
Eles vão desvanecendo
E acalmando
O deserto que às vezes mora em mim

Ana Mascarenhas – 20/10/2013




















domingo, 13 de outubro de 2013

QUERO VOAR
 Abro os olhos lentamente
E sinto aos poucos a energia se infiltrando
No meu corpo
Em todos os meus poros
 E na minha alma
O dia está cinza lá fora
Mas aqui por dentro
Alguns sentimentos
 Vão sendo pincelados de cor
Sinto a leveza querendo se acomodar em mim
Sinto uma brisa suave invadir a casa quando abro a janela
Ouço a algaravia dos pássaros da minha rua
E sinto como se me dissessem
Vem, vem voar
Sim, quero voar
Quero voar sem medo
Quero me entregar inteiramente
Quero voar sobre o mar
Sobre a cidade
Sobre a vida que me espera lá fora
Quero voar sobre os meus desertos
Quero voar “sobre” os meus abismos
Quero saber voar quando estiver só
E também quero voar contigo
Quero rasantes
Quero mergulhos
Quero pousos ao entardecer
Quero voar enquanto canto
Quero voar em silêncio
Quero voar sobre a maresia
Quero voar antes que a noite caia
Quero voar antes que o dia acorde
Quero voar
Quero ir
Quero alçar vôo
Pousar no cais
E voar outra vez
Antes que a vida passe

Ana Mascarenhas – 13/10/2013







sábado, 12 de outubro de 2013

CENTELHA

Eram quatro e trinta e cinco da manhã quando acordei
Sem sobressaltos
Nem pressentimentos
Nem pesadelos
Na TV passava algo que eu não lembro o que era
Sentei na cama e fiquei ali por um tempo
Em mim um vazio
Uma apatia
Um nada
Um não sentir
Ainda assim
Lembro que algo me raspava o peito
E dentro do contexto de estar fora do ar
Isto era de certa forma um bom sinal
Era uma centelha
Uma fagulha
De que eu ainda sentia algo
Mesmo que fosse
O raspar
Que ainda dói agora

Ana Mascarenhas – 12/10/2013

PRUMO

Um rio fora do leito
Um trem fora do trilho
Um eu fora do rumo
E o prumo
Cadê?

Ana Mascarenhas – 11/10/2013

quarta-feira, 2 de outubro de 2013


ANSIEDADE

Depois de um tempo sem dormir comigo ele acordou ao meu lado, olhou fixamente nos meus olhos, me abraçou ternamente e disse, relaxa “baby”, eu te amo...Pra muitos(as) um filho da puta de plantão, pra mim, o homem que eu amo. Juro por todos os santos e orixás, que quis relaxar, pois afinal eu sentia que ele falava a verdade, como sempre havia feito, aliás.  Mas meus pés e mãos formigavam de ansiedade e meu peito parecia querer explodir de tanta pressão. Minha razão estava paralisada e minha emoção galopava loucamente por entre todos os meus poros. Via minha fecundidade indo embora com a chegada discreta da menopausa. A sensação era de claustrofobia, eu precisava de ar, eu precisava de amor, eu precisava dele. Naquele dia eu era egoísta, possessiva, insegura, dependente. Naquele dia não conseguia mais compreender o quanto era livre o nosso amor. Naquele dia tinha simplesmente medo de perdê-lo. De vê-lo ir embora sem olhar pra trás. Naquele dia eu só enxergava abismos, ralos, bueiros. Tudo parecia querer escoar o nosso amor. O navio parecia naufragar, o mar estava revolto e eu absolutamente sem força para navegar. Pensei em desistir, abandonar o barco, quando algo em mim se acendeu levemente, uma fagulha, um lampejo, sei lá, um desejo que me mostrava o tanto que deixaria pra trás. Um cheiro, uma história, um rastro de uma verdade construída lentamente. Um caminho trilhado por nossas almas afins. Um jeito todo nosso de encaixar nossas pernas e encharcar nossas vontades. Um amor sem teias, sem máscaras, sem mentiras. Um amor desacorrentado, sem hipocrisia. Um amor terno, um amor ardente. Um amor diferente, rascante, um amor possível. Um amor que às vezes corta, mas que da dor se refaz e de novo se encharca e floresce. Feito uma flor enfeitando uma navalha ou uma palavra que cala e fica por um fio.
Mas o que é o amor afinal, senão um trem descarrilado cruzando as pontes da alma, desviando dos precipícios, devassando as fronteiras da razão e parando sem hora certa pra partir na estação das emoções que me embalam, me despedaçam e me ensinam cada dia a viver este  amor que não aprisiona, este amor que não faz da modorra a sua casa, este amor que liberta. Amor sem egoísmo, amor pelo amor, amor com respeito, com verdade, com cumplicidade, amor com alma, com dentes, com desejo, amor desmedido, que entontece, que habita, amor que voa alto, amor que navega e que mergulha fundo, amor que chove e que nunca seca. Amor que respira, amor que sua, amor que sangra, amor que revira, amor que transborda, amor que ensina. Amor que vomita, amor que cospe, amor que goza, amor que transcende, amor que não mente. Amor sem obrigação, amor sem hora certa, amor a qualquer hora, amor por amor, amor por amar, amor por prazer, amor sem mandamentos, sem clausuras, amor sentido, amor sacramentado, amor perene, amor que está em mim, amor que está em ti, e assim sendo, porque não?

Ana Mascarenhas – 02/10/2013


Benditas sejam as coisas verdadeiras...
Benditas sejam as coisas simples...
Benditas sejam todas as coisas que ainda se possa aprender...


terça-feira, 1 de outubro de 2013


Aceitando a bela sugestão do FIO DA NAVALHA, aí está esta preciosidade que é Milton Nascimento cantando TUDO QUE VOCÊ PODIA SER....do Álbum CLUBE DA ESQUINA
Composição de Lô Borges e Márcio Borges
Apreciem sem moderação!!



domingo, 29 de setembro de 2013

PAZ E SOLIDÃO
Sinto minhas forças
Ressurgindo lentamente
Depois de alguns dias “fora do ar”
Pela rua tudo ainda parece meio estranho
Os automóveis
Os ruídos do dia a dia
O almoço em família
Eu estava lá
Mas em alguns momentos
Viajava dali
Queria minha casa
 Queria ouvir os pássaros da minha rua
Sentar na calçada talvez
Queria voltar pro refúgio
Da minha paz feita de solidão
E uma vontade tecida de esperança
De que amanhã
Eu ainda esteja por aqui

Ana Mascarenhas – 29/09/2013



quarta-feira, 25 de setembro de 2013

PÉTALA DA TARDE


"...Não quero o que a cabeça pensa, eu quero o que a alma deseja..."

Belchior

segunda-feira, 23 de setembro de 2013


Lenine pra mim, é um dos maiores compositores e um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira...
Hoje, acordei com esta música dele na cabeça, e postá-la aqui, foi um processo natural....
Lenine e sua música me lembram mais uma vez, do quanto a vida é rara, e é uma só...
E eu apenas peço, CALMA....


domingo, 22 de setembro de 2013

Há poucas horas, ouvi falar desta música do Belchior, que já fez parte da minha vida na adolescência...
E desde que ouvi falar, a vontade de ouvi-la veio naturalmente...
O melhor é perceber, que hoje ela ainda faz parte de mim...
E que me acarinha a alma...
Que me toca...
Que me leva e me trás embalando a tarde...
Aquietando meu peito...
E meu coração...

Apreciem sem moderação 

BELCHIOR / CORAÇÃO SELVAGEM

UM SIMPLES PEDIDO

Se algum dia sentires
Que teu amor
Já não mora mais em mim
Olha no meu olho
E diz
Pra que eu possa apenas
Chorar de dor
Mas seguir meu caminho
Te admirando
E agradecendo
 Por ter sido amada por um homem
Que disse a verdade
Do início
Ao fim

Ana Mascarenhas – 22/09/2013

sábado, 21 de setembro de 2013

 A VERDADE NO ESPELHO

Nem todos os dias
São dias de acalentar ternuras
Alguns dias
São dias de lamber as próprias feridas
Olhar-se no espelho
E perceber a verdade desvanecendo
Tudo por um triz
O afago
O instante
A verdade
Tudo prestes a explodir
E virar apenas mais um poema
De um amor que escapuliu entre os dedos
De um amor que naufragou sem querer
Nos mares abertos
 Que se diziam sem fim

Ana Mascarenhas - 21/09/2013







quarta-feira, 18 de setembro de 2013

PROFUNDEZAS E SIMPLICIDADES
O cheiro
O caos
A liga
O abismo
O beijo
O dente
A saliva
O medo
A língua
  A dor
A chuva
A tormenta
O toque
O choque
A verdade
O preço
A boca
O bote
O afago
O rascante
O riso
O desespero
O olhar
O grito
O fogo
O sussurro
A calma
O mistério
A flor
A navalha
A mão
O sangue
O vinho
A distância
A taça
O espinho
O precipício
O mergulho
A alma
Ana Mascarenhas / Luís Fabiano – 18/09/2013

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Depois do domingo chuvoso de ontem...
O Aguaceiro permanece em mim...
Parceria antiga com Toronto de Campos
Apreciem sem moderação
E com a devida umidade...

QUEM SOU EU
Sou o que sou
Não importa o que digam
Sou de verdade
Tanto que
Minha maquiagem
Sempre escorre pelos olhos quando choro
Ora sou paz
Ora sou dor
Sou o que sinto
Seja alegria
Ou desalinho
Emoção a flor da pele
Razão enclausurada
Mergulho até onde meu ar suporta
Quando perco o fôlego
Volto à beira da praia
E fico ali por horas
Contemplando o mar
Ouço o que ele tem pra me dizer
Sinto o quanto ele me faz bem
E quando refeita
Desacorrento tudo que me transtorna
E volto a mergulhar
Em águas encantadas de mistério
Ancorando apenas
Quando o cais
Me chamar outra vez

Ana Mascarenhas – 16/09/2013






















sexta-feira, 23 de agosto de 2013


DEVASSANDO LABIRINTOS

Eu viajei de ti
Eu viajei de mim
 Fui devorada pelos meus vazios
Compreendi as dores
Cuidei dos desassossegos
Rastreei o que sou
Senti o que ainda pulsa
Um rastro teu que pulsa em mim
 Um rastro teu que não me deixa partir
Um gosto teu que não me sai
Um querer maior que o medo
Um amor maior que o presságio
Que ronda o tempo
Quando não estás
Teu olhar que me fita
Teu olhar que me sabe
Teu olhar que me decifra
E me dissipa os anseios
Desvanecendo fantasmas
Espumas tecidas de medo
Se convertem em diamantinas certezas
Quando então
A verdade verte de mim
Parindo emoção
E assim
Eu te encontro outra vez

Ana Mascarenhas / Luís Fabiano -23/08/2013

A DISTÂNCIA POR UM FIO

Rastros de incerteza
Permeiam o tempo
A essência adormecida
Nos braços do querer
Não sei mais quem sou
Não sei mais quem és
E nem pra onde vão nossos passos trôpegos
Meu querer em brasa
Teu querer ao vento
Minha mão te busca
Tua mão vacila
Eu te chamo
E tu não estás
O mar dança diante dos meus olhos
Mas não te sinto
Eu, alagadiça
Tu, deserto
Eu, arrepio
Tu, miragem
Eu, amor
Tu, coragem

Ana Mascarenhas – 23/08/2013





segunda-feira, 12 de agosto de 2013


Há algum tempo atras, já havia postado esta canção aqui...
 Porém, a música tem destas coisas, momentos que vão e vem...
Sensações que entornam da alma eternizando vontades...
E assim, hoje, de uma outra forma,esta canção mexeu comigo...
E eu me senti livre para compartilhá-la, aqui, outra vez...
Apreciem, com a leveza que a alma e o coração permitirem...
CAETANO VELOSO -PRA TE LEMBRAR



terça-feira, 6 de agosto de 2013

ASAS PARTIDAS

Não sinto mais nossas asas
Planando lado a lado sobre o infinito
Sinto tuas asas querendo aportar em outras paragens
Sinto o amor se despetalando
As pétalas naufragando suavemente
Num mar que já não é meu
Teu olhar inquieto
Desvelando a verdade
De que não são só outras camas
E outras bocas que te tragam
E sim outros olhos que te capturam
E lentamente te levam de mim
A leveza do riso
E as portas destrancadas
De um amor sem amarras
Já não te fazem querer ficar
O aprazível tragando o infinito
O abismo tragando o mar
Um abismo
Ecoando em mim

Ana Mascarenhas – 06/08/2013

segunda-feira, 29 de julho de 2013


INQUIETUDE DESPIDA

Meu amor por ti
Tem feito de mim uma pessoa melhor
Ando me despindo de conceitos
Ando refutando ausências
Ando rompendo com sentimentos
Que moraram em mim durante muito tempo
Tenho sido capturada
 Por vertentes que ainda não conheço
Um amor que não é só meu
Um engano
Um sussurro
Um grito seco
Um afago
Apenas sinto
E sentir
Me faz querer viajar por estas águas
Ainda que às vezes
 Não saiba ao certo
Se é mar aberto
Se é tempestade
Se é miragem
Ou se é cais
Dor que machuca
Mas ensina
Amor que deserta
Mas fascina
Enquanto eu
Me sinto viva
Pra doer e amar
Rastilhos de ternura
Arrefecendo meus medos
Verdades desmedidas
Desafiando meu sossego
E me fazendo querer mais
Do teu amor
Do teu beijo
Dos teus ais
Desejo em brasa
Alma querendo paz

Ana Mascarenhas – 29/07/2013







segunda-feira, 22 de julho de 2013

IMPROVISO NA CALÇADA

Uma noite inusitada, na calçada, quase no final do verão...
Grande, Dj Micha...






Vitor Ramil / Só você manda em você.




segunda-feira, 15 de julho de 2013

FOGO EM MAR ABERTO

Mais uma vez
Tudo se acendeu
Teus olhos crivaram os meus
Tuas mãos incandesceram minha alma
Teu cheiro acordou em mim
E eu sorri
Com o gosto da tua boca
Umedecendo meus medos
Com o veludo da tua língua
Lambendo meus desassossegos
Feridas abertas
Sangrando verdades
Um sopro suave
Acalmando a dor
Pernas entrelaçadas
Uma leveza que eu não conhecia
A tua voz ecoando delícias
Versos sussurrados
Sobre o balcão
Risadas rompendo a noite
Um mar de vontades navegando em nós
Uma liberdade rara
Taças com o último gole
Amanhecem sobre a mesa
Anunciando o infinito
Enquanto em mar aberto
Cintila o rastro
De um barco
Sem pressa alguma
De ancorar

Ana Mascarenhas – 15/07/2013
















MARINA DE LA RIVA
OJOS MALIGNOS

domingo, 14 de julho de 2013


Crisântemos Azuis e Fim
Janaína Jorge, traduzindo lindamente, meus sentimentos mais verdadeiros.
Saudade. Salve!



sábado, 6 de julho de 2013

quinta-feira, 20 de junho de 2013




DESPINDO O VENTO

Às vezes sou como o vento
Quando geme diante das tempestades
Outras sou como a folha
Que balança na árvore quando a brisa sopra
Não quero ser o ontem
Nem o amanhã
Quero ser o agora
Verdade que verte
Ainda que doa
Eu devoro a vida
E ávida a vida me devora
Revelando rastros de um eu
Que não me cabe mais
Quero a verdade dissipando os fantasmas
Quero a confiança rompendo as amarras do medo
Quero ancorar em um porto sereno
Não quero um cais de desilusões
Quero um mar que me entorne
Quero rasgos de paz transpassando minha alma
Enquanto o espírito repousa
Despindo os nós
Dois



Ana Mascarenhas/Luís Fabiano – 20/06/2013

terça-feira, 18 de junho de 2013

INACABADOS 1


...Eu devoro a vida
E ávida a vida me devora...



Ana Mascarenhas - 19/06/2013



...OUÇO O SURDO, O PANDEIRO, E OS ACORDES DE UM VIOLÃO AMIGO, QUE ME ABRAÇA E ME CARREGA PROS BRAÇOS DO VERSO OUTRORA ESCONDIDO...

terça-feira, 11 de junho de 2013

 
ESPERAMOS VOCÊS
 APRECIEM A MÚSICA PELOTENSE
 


domingo, 9 de junho de 2013

ANTES DA CURVA

Te espero
Quando a noite cair
Pra juntos
Atiçarmos as brasas
E singrarmos poemas
Entre olhares rascantes
E rendas de ternura
O meu querer
Um mar
Nas tuas mãos
A chuva
E em nós dois
Um rastro de estrela cadente
Cintilando
O que ainda está por vir

Ana Mascarenhas – 09/06/2013
RECADO

Vez ou outra me atrapalho
Saio do prumo
Depois mergulho
Nas águas claras que nos navegam
E percebo que a verdade é a ponte
Que me instiga
E me faz te querer
 Ainda
 E cada vez mais

Ana Mascarenhas – 09/06/2013