sexta-feira, 23 de agosto de 2013


A DISTÂNCIA POR UM FIO

Rastros de incerteza
Permeiam o tempo
A essência adormecida
Nos braços do querer
Não sei mais quem sou
Não sei mais quem és
E nem pra onde vão nossos passos trôpegos
Meu querer em brasa
Teu querer ao vento
Minha mão te busca
Tua mão vacila
Eu te chamo
E tu não estás
O mar dança diante dos meus olhos
Mas não te sinto
Eu, alagadiça
Tu, deserto
Eu, arrepio
Tu, miragem
Eu, amor
Tu, coragem

Ana Mascarenhas – 23/08/2013





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