domingo, 29 de setembro de 2013

PAZ E SOLIDÃO
Sinto minhas forças
Ressurgindo lentamente
Depois de alguns dias “fora do ar”
Pela rua tudo ainda parece meio estranho
Os automóveis
Os ruídos do dia a dia
O almoço em família
Eu estava lá
Mas em alguns momentos
Viajava dali
Queria minha casa
 Queria ouvir os pássaros da minha rua
Sentar na calçada talvez
Queria voltar pro refúgio
Da minha paz feita de solidão
E uma vontade tecida de esperança
De que amanhã
Eu ainda esteja por aqui

Ana Mascarenhas – 29/09/2013



quarta-feira, 25 de setembro de 2013

PÉTALA DA TARDE


"...Não quero o que a cabeça pensa, eu quero o que a alma deseja..."

Belchior

segunda-feira, 23 de setembro de 2013


Lenine pra mim, é um dos maiores compositores e um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira...
Hoje, acordei com esta música dele na cabeça, e postá-la aqui, foi um processo natural....
Lenine e sua música me lembram mais uma vez, do quanto a vida é rara, e é uma só...
E eu apenas peço, CALMA....


domingo, 22 de setembro de 2013

Há poucas horas, ouvi falar desta música do Belchior, que já fez parte da minha vida na adolescência...
E desde que ouvi falar, a vontade de ouvi-la veio naturalmente...
O melhor é perceber, que hoje ela ainda faz parte de mim...
E que me acarinha a alma...
Que me toca...
Que me leva e me trás embalando a tarde...
Aquietando meu peito...
E meu coração...

Apreciem sem moderação 

BELCHIOR / CORAÇÃO SELVAGEM

UM SIMPLES PEDIDO

Se algum dia sentires
Que teu amor
Já não mora mais em mim
Olha no meu olho
E diz
Pra que eu possa apenas
Chorar de dor
Mas seguir meu caminho
Te admirando
E agradecendo
 Por ter sido amada por um homem
Que disse a verdade
Do início
Ao fim

Ana Mascarenhas – 22/09/2013

sábado, 21 de setembro de 2013

 A VERDADE NO ESPELHO

Nem todos os dias
São dias de acalentar ternuras
Alguns dias
São dias de lamber as próprias feridas
Olhar-se no espelho
E perceber a verdade desvanecendo
Tudo por um triz
O afago
O instante
A verdade
Tudo prestes a explodir
E virar apenas mais um poema
De um amor que escapuliu entre os dedos
De um amor que naufragou sem querer
Nos mares abertos
 Que se diziam sem fim

Ana Mascarenhas - 21/09/2013







quarta-feira, 18 de setembro de 2013

PROFUNDEZAS E SIMPLICIDADES
O cheiro
O caos
A liga
O abismo
O beijo
O dente
A saliva
O medo
A língua
  A dor
A chuva
A tormenta
O toque
O choque
A verdade
O preço
A boca
O bote
O afago
O rascante
O riso
O desespero
O olhar
O grito
O fogo
O sussurro
A calma
O mistério
A flor
A navalha
A mão
O sangue
O vinho
A distância
A taça
O espinho
O precipício
O mergulho
A alma
Ana Mascarenhas / Luís Fabiano – 18/09/2013

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Depois do domingo chuvoso de ontem...
O Aguaceiro permanece em mim...
Parceria antiga com Toronto de Campos
Apreciem sem moderação
E com a devida umidade...

QUEM SOU EU
Sou o que sou
Não importa o que digam
Sou de verdade
Tanto que
Minha maquiagem
Sempre escorre pelos olhos quando choro
Ora sou paz
Ora sou dor
Sou o que sinto
Seja alegria
Ou desalinho
Emoção a flor da pele
Razão enclausurada
Mergulho até onde meu ar suporta
Quando perco o fôlego
Volto à beira da praia
E fico ali por horas
Contemplando o mar
Ouço o que ele tem pra me dizer
Sinto o quanto ele me faz bem
E quando refeita
Desacorrento tudo que me transtorna
E volto a mergulhar
Em águas encantadas de mistério
Ancorando apenas
Quando o cais
Me chamar outra vez

Ana Mascarenhas – 16/09/2013