A VOZ DO SILÊNCIO
Não gosto
Desse silêncio inquieto
Que eu não sei de onde vem
Nem desse silêncio latente
Que antevê a presa
Não gosto desse silêncio
Que retumba
Sem dizer nada
Gosto
Da fala mansa
Do silêncio
Que antecede o verso
Gosto do sussurro
Do silêncio
Que vem do vento
Gosto de ouvir o silêncio
Aquele
Que ao entardecer
Ecoa
Carregando a paz
Ana Mascarenhas – 14/01/2012