Nem todos os dias
São dias de acalentar
ternuras
Alguns dias
São dias de lamber as
próprias feridas
Olhar-se no espelho
E perceber a verdade
desvanecendo
Tudo por um triz
O afago
O instante
A verdade
Tudo prestes a
explodir
E virar apenas mais
um poema
De um amor que escapuliu entre os dedos
De um amor que
naufragou sem querer
Nos mares abertos
Que se diziam sem fim
Ana Mascarenhas -
21/09/2013
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