sábado, 19 de abril de 2014

O ÚLTIMO GOLE A ESPERA DO FIM

Saudade de nossas bocas sedentas
De poesias e desejos
A cada dia
Tudo parece esmorecer
Nós dois
O último gole a espera do fim
A calçada vazia entornando lembranças
Um silêncio que corta
Uma verdade não dita
Quereres adormecidos pelo tempo
Vestígios de um amor bonito
De um amor perene
De um amor que já foi
E que deixou marcas
Tatuadas na alma
Um amor transformado pelo tempo
Um mar de amor
Se apagando nos teus olhos
Que não mais querem morar nos meus
Olhares fugidios
Ternuras esquecidas
Em um cais calado
Levezas ancoradas no ontem
E um silêncio rugindo as incertezas do hoje
Enquanto da tua alma
Não sinto incandescer mais nada
Que me faça acreditar
Que o barco
Ancorado há muitas luas neste porto
Possa um dia desancorar do tempo
E simplesmente
Voltar a navegar

Ana Mascarenhas – 19/04/2014





segunda-feira, 7 de abril de 2014





Maria Rita....
Diz tudo
Quando não se precisa dizer....nada....