sábado, 23 de abril de 2011

BRASAS


Não é preciso dizer nada
Tudo é perceptível
Uma calma em brasa
De uma brisa rara
Que nos joga no vento
E nos une em alma
Almas sedentas
De um querer
Que não se esgota
Que se regenera
A cada ausência
Que rejuvenesce
A cada mergulho
Que se agiganta
A cada sutileza
Que incandesce
A cada olhar
Fogueira sempre acesa
De nossas sábias vontades
Que sabem
Que apesar de toda essa plenitude
Nós temos a grandeza
De compreender
Que não somos um só


Ana Mascarenhas – 23/04/2011











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