segunda-feira, 22 de agosto de 2011

UM BRINDE AO INESPERADO


Hoje ele não está
Minha alma
Segue aquecida
Quando estamos longe
Distância que não dói
Diante do que sussurra
Abraço minha solitude
E passeio entre minhas coisas
Um fogo
Um café
Um poema
Uma canção
Uma taça de vinho talvez
Meus
Passos serenos
Ao encontro de mim mesma
Sinto-me em paz
Estrelas riscando o céu
Enquanto minhas vontades
Acendem-se na noite fria
Bebo o vinho
E brindo a vida
Alma quieta
Navio ancorado no cais
E a certeza
De que o inesperado
Me sorriu





Ana Mascarenhas – 22/08/2011






Nenhum comentário:

Postar um comentário