terça-feira, 6 de setembro de 2011

SAUDADE


Sinto uma saudade boa
Uma saudade sem nó
É uma saudade salgada
Como o gosto do mar que nos banha
Como a cor do infinito
Que nos rege
Minha saudade
Tem sensualidade
De uma renda branca
E a leveza de uma cortina
Que o vento balança
Minha saudade canta
Nas manhãs
O dia passa sem anseio
E o gosto teu me vem na boca
Desejo de alma
A madrugada canta em mim
O riso vem
A noite vai
E eu calo aqui
 Sem palavras
Desenredada
Das teias
Perigosas
Das saudades
Acorrentadas
 

Ana Mascarenhas – 06/09/2011

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