PALAVRAS DESGARRADAS
Minhas palavras
Andam sufocadas pela vida
Palavras delirantes
Que resultam
De minha mente inquieta
E atropelam-se
Sobre o papel
Palavras enclausuradas
Que se debruçam
Sobre palavras libertas
Na tentativa
De acasalar seus significados
Minhas palavras
Precisam de ar
Pra ganhar os céus
E reverberar no infinito
Calando meus anseios
Minhas palavras
Precisam banhar-se
Em águas profundas
Pra ganhar forças
E ecoar além da alma
Minhas palavras
Precisam calar
Precisam aninhar-se
E em silêncio
Descansar na areia
Enquanto o mar
Calmamente
Lambe suas feridas
A lua nasce
Despretensiosa
E doce
Carregando
As palavras
Desgarradas
De volta pro papel
Ana Mascarenhas – 20/11/2011
Minhas palavras
Andam sufocadas pela vida
Palavras delirantes
Que resultam
De minha mente inquieta
E atropelam-se
Sobre o papel
Palavras enclausuradas
Que se debruçam
Sobre palavras libertas
Na tentativa
De acasalar seus significados
Minhas palavras
Precisam de ar
Pra ganhar os céus
E reverberar no infinito
Calando meus anseios
Minhas palavras
Precisam banhar-se
Em águas profundas
Pra ganhar forças
E ecoar além da alma
Minhas palavras
Precisam calar
Precisam aninhar-se
E em silêncio
Descansar na areia
Enquanto o mar
Calmamente
Lambe suas feridas
A lua nasce
Despretensiosa
E doce
Carregando
As palavras
Desgarradas
De volta pro papel
Ana Mascarenhas – 20/11/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário