sábado, 30 de julho de 2011

ABRAÇADOS AO INFINITO



Teu braço me abraça
Rumo ao infinito
O mar que nos banha
Bocas que secam
Olhares que inundam
A madrugada que chega
O descanso que vem
O desejo que desperta
No dia que nasce
A mão que afaga
A hora que passa
O beijo que cala
No fundo de mim
O riso que afrouxa
O choro que excita
O barco que segue
Eu em ti
Tu em mim
É hora de ir
Queremos ficar
Abraçados
Ao que a plenitude sussurra
E ao pulsar que nos une
O mundo nos chama lá fora
Nos despedimos sem caos
Coração em paz
Tu em mim
Eu em ti
E em nós dois
As ondas do infinito
Reverberando
A imensidão das certezas
De nossas insaciáveis vontades

 
Ana Mascarenhas – 30/07/2011











Nenhum comentário:

Postar um comentário