sexta-feira, 7 de março de 2014

SIM, EU SINTO, MUITO
Não me deixo doer pelas ausências
Nem pelos silêncios
Quero apenas apegar-me as verdades daquilo que sinto
Apego-me aos sentimentos que fazem morada dentro de mim
Vou preenchendo as lacunas que por vezes se abrem
Tentando entender a mim
Tentando entender os outros
Algumas vezes me abismo
Outras vezes me encanto
Não raro me calo
E me deixo apenas sentir
Não sei se é certo ou errado
Mas faz parte da minha essência
Sentir tudo até o osso
Seja dor
Ou Paz
Não lido bem com superficialidades
Tem dias que choro por nada
E outros dias que desfruto
Das sensações de serenidade
Advindas da alma
Isso pra mim é viver
Sem máscaras
Ser o que sou
E sentir o que sinto
Um luar luzindo na escuridão
Uma navalha rasgando a pele
Ambos me fazem sentir
Encantamento ou dor
Enquanto meu sentimento
Não beirar o abismo da indiferença
É sinal de que ainda estou viva
E de que por aqui
De uma maneira ou de outra
Tudo anda bem

Ana Mascarenhas – 07/03/2014





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