Faz certo tempo que
não ando por aqui
Tenho sentido saudade
de regar a flor e a palavra
Desprender da alma os
sentimentos que se aninham por lá
Transformar tudo num poema
sem rima
Num poema diverso sem
verso
Algo entre o devaneio
e a insensatez
Despertar as palavras
adormecidas
E deixá-las vir à tona desnudas
Às vezes com a
ternura de uma renda
Outras vezes a palavra
de um outono em desencanto
Um vento frio
retorcendo as folhas secas sobre as calçadas
Promessas desvanecidas
O sol do outono em
poesia
Uma nova plumagem vestida
de esperança
Outra pele envolvendo
a flor
Aquecendo o inverno
de meu amanhã
Ana Mascarenhas / Luís
Fabiano – 08/06/2012
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