quinta-feira, 7 de junho de 2012



Faz certo tempo que não ando por aqui
Tenho sentido saudade de regar a flor e a palavra
Desprender da alma os sentimentos que se aninham por lá
Transformar tudo num poema sem rima
Num poema diverso sem verso
Algo entre o devaneio e a insensatez
Despertar as palavras adormecidas
 E deixá-las vir à tona desnudas
Às vezes com a ternura de uma renda
Outras vezes a palavra de um outono em desencanto
Um vento frio retorcendo as folhas secas sobre as calçadas
Promessas desvanecidas
O sol do outono em poesia
Uma nova plumagem vestida de esperança
Outra pele envolvendo a flor
Aquecendo o inverno de meu amanhã

Ana Mascarenhas / Luís Fabiano – 08/06/2012






Nenhum comentário:

Postar um comentário