sábado, 14 de janeiro de 2012

A VOZ DO SILÊNCIO

Não gosto
Desse silêncio inquieto
Que eu não sei de onde vem
Nem desse silêncio latente
Que antevê a presa
Não gosto desse silêncio
Que retumba
Sem dizer nada
Gosto
Da fala mansa
Do silêncio
Que antecede o verso
Gosto do sussurro
Do silêncio
Que vem do vento
Gosto de ouvir o silêncio
Aquele
Que ao entardecer
Ecoa
Carregando a paz

Ana Mascarenhas – 14/01/2012

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